Alerta a viajantes
Antes de viajar:
Os viajantes devem ter precauções em áreas com transmissão da dengue, zika, chikungunya e febre amarela (o mosquito Aedes aegypti é o vetor em áreas urbanas). Informe-se antes de viajar. Se o seu destino for uma área com transmissão dessas doenças, é preciso adotar medidas de proteção individual, como utilização de repelente e uso de roupas que protejam as áreas do corpo mais expostas durante todo o período de viagem. Em caso de dúvida, consulta a seção de orientação a viajantes no site da Anvisa.
Também devem ter o cuidado de evitar que na sua residência fiquem recipientes ou materiais que possam acumular água, durante o período de viagem. O ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, na fase aquática, pode durar de sete a 12 dias.
Acesse informações do Brasil e do RS aqui no site.
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Repelente em crianças:
- Menores de 6 meses: os repelentes devem ser evitados em bebês menores de 6 meses. Para protegê-los, recomenda-se que sejam usados macacões compridos ou calças.
- Entre 6 meses e 2 anos: Princípio ativo IR 3535.
- Maiores de 2 anos: Princípio ativo Deet, que pode ser usado no máximo em três aplicações diárias.
- Dos 2 aos 12 anos: é possível usar compostos com a substância icaridina.
- Acima de 12 anos: repelentes que contêm dietiltoluamida (somente para maiores de 12 anos).
Todas as embalagens de repelentes devem trazer expresso o princípio ativo do produto.
A recomendação para uso de repelentes em crianças segue orientação da Organização Mundial de Saúde. Os produtos citados são permitidos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Saiba mais.
Outras medidas eficazes são os mosquiteiros e as telas nas janelas.
Repelentes para gestantes:
O repelente de uso tópico, aplicado na pele, pode fazer parte dos cuidados contra dengue, chikungunya e Zika.
Em relação ao uso em gestantes, a recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária ) é clara: não há qualquer impedimento para a utilização desses produtos por mulheres grávidas, desde que os repelentes estejam devidamente registrados na Agência.
As recomendações de uso descritas no rótulo de cada produto devem ser seguidas à risca. Os produtos à base de DEET não devem ser usados em crianças menores de dois anos. Entre 2 anos e 12 anos, a concentração máxima do produto deve ser de 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Alguns cuidados devem ser observados no uso:
Repelentes devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa; A reaplicação deve ser realizada de acordo com indicação de cada fabricante; Para aplicação da forma spray no rosto ou em crianças, o ideal é aplicar primeiro na mão e depois espalhar no corpo, lembrando sempre de lavar as mãos com água e sabão depois da aplicação.
Em caso de contato com os olhos, é importante lavar imediatamente a área com água corrente.
Além do DEET, os princípios ativos mais recorrentes em repelentes no Brasil são utilizados em cosméticos: o Icaridin e o IR 3535, além de óleos essenciais, como Citronela. Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, estes princípios são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos conforme regulamentação do setor.
Observação: A citronela é um produto natural muito utilizado, mas há poucas evidências de sua eficácia em repelir os mosquitos.
No retorno a Porto Alegre:
É importante que as pessoas que viajaram para locais com transmissão viral (transmissão do vírus) informem ao médico caso apresentem os sintomas das doenças.

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Se o médico suspeitar dessas arboviroses (doenças transmitidas por artrópodes - insetos e aracnídeos), ele deverá fazer a notificação à vigilância epidemiológica do município. Essa informação é fundamental para que se tenha o controle da transmissão da dengue, zika, chikungunya e febre amarela na cidade.